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Coluna Para transformar a educação

Elô Lebourg. Idealizadora e coordenadora da rede Professores transformadores. Mestra em Educação na Universidade Federal de Ouro Preto, é formada em História também pela UFOP e pós-graduada em História do Brasil e em História Moderna na Universidade Federal Fluminense. É professora substituta do Departamento de Educação da UFOP, atua como professora-tutora do curso de graduação em Pedagogia do CEAD/UFOP e é revisora de textos e livros. Tem experiência com História Oral e projetos de educação patrimonial. Desenvolve pesquisas nas áreas de juventude, Ensino Médio e projetos de futuro. Mora em Ouro Preto-MG. Coluna assinada pela professora Elô Lebour, às terças-feiras, 10h30, no UFOP Jornalismo.

Para transformar a educação

O perigo de se tornar um professor instrutor

Um dos argumentos mais presentes entre alguns professores com os quais me relaciono é o de que eles se ressentem de fazer o trabalho que, a princípio, deveria caber aos pais de seus alunos. Há uma queixa constante relacionada à convivência com alunos “mal educados” e ao fato de que não deveria ser papel do professor ensinar um aluno sobre cortesia e polidez no convívio em sala de aula.

Sobre os estudantes que têm filhos

Como professora, cuido de não perder de vista o fato de que meus alunos são pessoas com corpos, histórias, relações, medos, ansiedades, alegrias e sonhos. Mesmo lecionando para mais de 150 alunos atualmente, tento perceber cada um individualmente, dentro do que cabe na especificidade de nossa relação – docente e discente.

 

Quando o professor se cansa

Tenho percebido, nessa minha primeira experiência como professora do Ensino Superior, que muitos de meus alunos já se desconectaram de um “sentido” possível para sua formação, o de, por meio da Educação, contribuírem com a transformação social. Na graduação, muitos acabam seguindo um roteiro que envolve o mínimo de esforço possível, ainda que isso resulte numa construção de conhecimento rasa ou fragmentada.

 

Adoecimento discente

Enxaqueca. Diarreia. Bronquite. Alergias. Labirintite. Depressão. Síndrome do pânico. Colite. Asma. Insônia. Ansiedade. Desde que o semestre foi iniciado na universidade, estas foram algumas das justificativas de faltas dos meus alunos às aulas.

Será que estou dando aulas direito?

Quando comecei a dar aulas para o ensino superior, senti entusiasmo diante da possibilidade de atuar com estudantes jovens e adultos. Imaginei que os debates fluiriam e que poderíamos dedicar as aulas à análise dos textos das disciplinas de forma aprofundada. Que engano! 

 

Enternecer-se

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